Em muitos países, a obesidade é considerada um problema de saúde pública. Leva ao acúmulo de gordura em várias partes do corpo e quando se acumula na região abdominal é conhecida como obesidade visceral, que está associada ao risco de doenças cardiovasculares.
O Óleo de coco possui quantidades elevadas de ácidos graxos de cadeia média, principalmente o ácido laurico, considerado saturado. Seu uso na dieta permanece controverso devido à prejudicial possível efeitos das gorduras saturadas e sua associação com dislipidemia e doenças cardiovasculares.
Estudo realizado com mulheres entre 20 a 40 anos, observou que houve uma redução do IMC e no grupo de mulheres que usaram o óleo de coco houve uma redução da circunferência abdominal. Além disso, houve um aumento de HDL (o conhecido colesterol bom) e uma redução do LDL (conhecido como colesterol ruim). Concluiram então que o uso desse óleo não produziu alterações indesejáveis no perfil lipídico de mulheres com obesidade abdominal, sugerindo até uma proteção a doenças cardiovasculares por reduzirem a circunferência abdominal. Contudo, deve-se tomar cuidado em relação a quantidades pois o desequilibrio entre gorduras mono, poli e saturadas pode levar a dislipidemias. Além disso, não há estudos com o uso prolongado desse óleo.