Em muitos países, a obesidade é considerada um problema de saúde pública. Leva ao acúmulo de gordura em várias partes do corpo e quando se acumula na região abdominal é conhecida como obesidade visceral, que está associada ao risco de doenças cardiovasculares.
Estudo realizado com mulheres entre 20 a 40 anos, observou que houve uma redução do IMC e no grupo de mulheres que usaram o óleo de coco houve uma redução da circunferência abdominal. Além disso, houve um aumento de HDL (o conhecido colesterol bom) e uma redução do LDL (conhecido como colesterol ruim). Concluiram então que o uso desse óleo não produziu alterações indesejáveis no perfil lipídico de mulheres com obesidade abdominal, sugerindo até uma proteção a doenças cardiovasculares por reduzirem a circunferência abdominal. Contudo, deve-se tomar cuidado em relação a quantidades pois o desequilibrio entre gorduras mono, poli e saturadas pode levar a dislipidemias. Além disso, não há estudos com o uso prolongado desse óleo.
Acho importante ressaltar que neste estudo, os participantes foram instruídos a seguir uma dieta equilibrada em macronutrientes, com consumo aumentado de frutas e vegetais e reduzido de carboidratos simples e gordura animal; consumo adequado de água e orientadas a reduzirer ou eliminarem o consumo de álcool e de fumo.
Outra observação a ser feita, que no estudo em questão não foi avaliado, é a presença de polifenóis antioxidantes presentes no óleo de coco. O óleo de coco extravirgem possuí um teor elevado de polifenóis quando comparados ao óleo de coco normal, que acredito ter sido usado nesse estudo. O consumo de antioxidantes está relacionado a prevenção e coadjuvante de tratamento de várias doenças.
Quando comecei a escrever não sabia, mas hoje é o Dia Mundial do Coração. Texto propício ao dia!
(Fonte: Assunção, M.L.; et al. Effects of Dietary Coconut Oil on the Biochemical and Anthropometric Profiles of Women Presenting Abdominal Obesity. Lipids, 44(7):593-601. Jul, 2009.)
0 comentários:
Postar um comentário