Antigamente, as vacas se alimentavam de capim e passavam seus dias pastando. Com a industrialização e o aumento da demanda de laticínios, essas mesmas vacas, passaram a se alimentar de ração (com milho, soja e trigo), a ficarem confinadas e seus leites começaram a passar por uma série de tratamentos como pasteurização.
Assim:
- houve alteração na proporção dos ácidos graxos ômega 3 e ômega 6. Quando o rebanho se alimenta de pastagens, seus derivados apresentam uma proporção equilibrada de ácidos graxos.
- diminuição seus nutrientes com a pasteurização e outros processos de industrialização. Lembro que ao mesmo tempo que a pasteurização reduz os nutrientes, o consumo do leite in natura deve ser cauteloso pois pode conter bactérias perigosas a saúde.
Além disso, o uso de hormônios de crescimento bovino, o estimulo ao aumento da produção do leite, o uso de antibioticos para tratamento de mastites e seus metabolitos e os pesticidas com que foram tratadas as rações dos rebanhos leiteiros poderiam ser passados para o organismo humano pelo leite de vaca e alterar todo no equilibrio do organismo.
Há outros temas relacionado aos prós e contras do leite. Aos poucos vou postando por aqui, só quis iniciar o assunto para que quem leia possa começar a pensar sobre o que está bebendo.
(Fonte: Servan-Schreiber, D. Anticâncer: Prevenir e vencer usando nosssas defesas naturais. Tradução: Rejane Janowitzer. - Rio de Janeiro: Objetiva, 2008./ Torres, A.N. O leite industrializado.)
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