Segundo Revista da Fapesp (ed. 209 - julho de 2013), para adolescentes, a redução apenas 8% do excesso de peso (+- 6 a 11 kg) pode ser suficiente para desfazer alterações metabólicas causadas pela obesidade e manter a fome sob controle e sair do risco para diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, que normalmente acompanham a obesidade.
O estudo foi realizado na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), durante um ano, médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e fisioterapeutas acompanharam 77 adolescentes (entre 14 a 19 anos) com peso entre 101 e 120kg. Motivaram esse adolescentes a perderem peso gradativamente, por meio de exercícios físicos, alimentação e hábitos mais saudáveis, como comer mais verduras e frutas e dormir mais cedo.
Vale destacar é a importância de perder peso gradativamente, para dar tempo ao organismo a restabelecer o equilíbrio perdido. Os pesquisadores propunham aos adolescentes perder de 0,5 a 1,5 kg/semana.
Outra conclusão, é que a obesidade deve ser vista como uma doença crônica multicausal e precisa ser tratado de modo integrado. Por meio dessa estratégia, médicos, educadores físicos, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas adotam o mesmo objetivo e trabalham em conjunto.
De acordo com o estudo, a redução na taxa de leptina (hormônio regulador do apetite) favoreceu o emagrecimento e contribuiu a redução do processo inflamatório, característico da obesidade. Veja na imagem ao lado a concentração desse hormônio no inicio do estudo e no final, levando a redução da fome.
(Fonte: http://issuu.com/pesquisafapesp/docs/pesquisa_209 imagens também retirada do site)
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