Experiência em Buenos Aires

Estive ausente por esses dias pois estava viajando!! Como alguns já sabem, tenho uma hipersensibilidade ao glúten e ao leite e derivados. Não os consumo, por isso, pensei em postar sobre a minha experiência em uma viagem internacional. Sempre que viajo sinto uma dificuldade quanto essa alimentação restrita e uma boa parte da minha bagagem é comida. Mas quando se trata em viajar de avião e para outro pais, levar comida pode não ser uma idéia muito fácil.

Essa era uma viagem que eu e minhas amigas/primas planejávamos há algum tempo. Quando sai de viagem estava decidida a evitar ao máximo esses alimentos, ao mesmo tempo, estava muito insegura se iria conseguir, pois estava indo para um país diferente (Argentina) e não sabia como poderia ser a vida sem glúten/sem leite na cidade (Buenos Aires). Claro que me preparei um pouco, levei aqui do Brasil aquelas barrinhas de gergelim, umas amostras de leite de soja que havia ganhado e pesquisei lugares para comer (mas que acabei nem utilizando).

Como estávamos hospedadas em um hostel (albergue), chegamos em Buenos Aires e já fomos para um supermercado. Para a minha felicidade, encontrei uma prateleira com produtos para celíacos (eu não sou celíaca, mas como o celíaco tem que restringir o glúten de sua alimentação, me identifico com ele). Lá comprei bolacha de arroz e frutas, claro! A partir daí me senti mais segura e consegui me virar bem sem gluten/sem leite. 

Meus desjejuns eram a base de bolacha de arroz com geléia ou ovos mexidos. Pena eu não ter lembrado de tirar foto, um dia pedimos um "Breakfast", que era possível comprar no hostel, bem diferente do que estamos acostumadas pois vinha com ovos mexido, pão de forma torrado (que dispensei), bacon, linguiça e o mais inusitado para nós: feijão branco cozido ao molho vermelho. Comemos quase tudo! Alguns podem pensar uma combinação um pouco pesada para um café-da-manhã, mas nesse dia acordamos tarde e já era perto do meio-dia. Os lanches da manhã ou da tarde eram as barrinhas de gergelim ou frutas.

Nossa! Por hoje acho que já escrevi bastante, em uma próxima oportunidade escrevo mais sobre essa experiência.